O ministro da Fazenda,
Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro, que o
governo não “pensa” em prorrogar o Imposto sobre Produtos
Industrializados (IPI) baixo para produtos da linha branca, como
geladeira e fogão. A redução do IPI para este tipo de produto termina no
fim deste mês.
“A redução de IPI para linha branca vence no final do mês e não se está pensando em prorrogá-la. Não existe nenhuma decisão nesse sentido. Portanto, se você está pensando em comprar uma geladeira ou um fogão aproveite a oportunidade”, afirmou.
Na quarta (20), o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, para pedir a renovação da medida que reduziu o IPI para a linha branca.
Segundo Kiçula, o primeiro trimestre deste ano foi bom para o setor, com as vendas subindo entre 5% e 10% sobre o mesmo período de 2011. Em abril, porém, houve uma queda de 5%, classificada como um "susto" pelo empresário. Mas, segundo ele, em maio as vendas voltaram a crescer. Os dados de junho ainda não estão disponíveis.Alíquotas menores
O IPI baixo para linha branca foi anunciado, inicialmente, na primeira etapa da crise financeira, em 2009. Posteriormente, voltou a ser implementado no fim do ano passado, sendo renovado em março deste ano por mais três meses. Sem uma nova prorrogação, o benefício terminará no fim deste mês.
No caso do fogão, a alíquota do tributo passou de 4% para zero. Para a aquisição de geladeiras, o tributo foi reduzido de 15% para 5% e, para as máquinas de lavar, passou de 20% para 10%. Para tanquinhos, o IPI recuou de 10% para zero. Os produtos beneficiados são aqueles com selo "A" de qualidade energética.
Estimular nível de atividade
A estratégia visa combater os efeitos da crise financeira internacional na economia brasileira. Além da linha branca, também foram benefíciados os automóveis. Outras medidas foram a redução do IOF para todos os empréstimos de pessoas físicas de 2,5% para 1,5% ao ano e a continuidade do processo de desoneração da folha de pagamentos de alguns setores.
O objetivo das medidas é estimular o Produto Interno Bruto (PIB), que sente o impacto da crise financeira internacional. No primeiro trimestre deste ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento, calculado sobre os três últimos meses do ano passado, foi de apenas 0,2%. O mercado financeiro já aposta em um crescimento de 2,3% para este ano, abaixo dos 2,7% registrados em 2011.
“A redução de IPI para linha branca vence no final do mês e não se está pensando em prorrogá-la. Não existe nenhuma decisão nesse sentido. Portanto, se você está pensando em comprar uma geladeira ou um fogão aproveite a oportunidade”, afirmou.
Na quarta (20), o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, se reuniu com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, para pedir a renovação da medida que reduziu o IPI para a linha branca.
Segundo Kiçula, o primeiro trimestre deste ano foi bom para o setor, com as vendas subindo entre 5% e 10% sobre o mesmo período de 2011. Em abril, porém, houve uma queda de 5%, classificada como um "susto" pelo empresário. Mas, segundo ele, em maio as vendas voltaram a crescer. Os dados de junho ainda não estão disponíveis.Alíquotas menores
O IPI baixo para linha branca foi anunciado, inicialmente, na primeira etapa da crise financeira, em 2009. Posteriormente, voltou a ser implementado no fim do ano passado, sendo renovado em março deste ano por mais três meses. Sem uma nova prorrogação, o benefício terminará no fim deste mês.
No caso do fogão, a alíquota do tributo passou de 4% para zero. Para a aquisição de geladeiras, o tributo foi reduzido de 15% para 5% e, para as máquinas de lavar, passou de 20% para 10%. Para tanquinhos, o IPI recuou de 10% para zero. Os produtos beneficiados são aqueles com selo "A" de qualidade energética.
Estimular nível de atividade
A estratégia visa combater os efeitos da crise financeira internacional na economia brasileira. Além da linha branca, também foram benefíciados os automóveis. Outras medidas foram a redução do IOF para todos os empréstimos de pessoas físicas de 2,5% para 1,5% ao ano e a continuidade do processo de desoneração da folha de pagamentos de alguns setores.
O objetivo das medidas é estimular o Produto Interno Bruto (PIB), que sente o impacto da crise financeira internacional. No primeiro trimestre deste ano, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o crescimento, calculado sobre os três últimos meses do ano passado, foi de apenas 0,2%. O mercado financeiro já aposta em um crescimento de 2,3% para este ano, abaixo dos 2,7% registrados em 2011.
Móveis, laminados, luminárias e lustres
Também valem, até o fim deste mês, alíquotas reduzidas de IPI sobre móveis, de 5% para 0; de laminados (pisos), de 15% para zero; papel de parede, de 20% para 10%; e de luminárias e lustres, de 15% para 5%.
Também valem, até o fim deste mês, alíquotas reduzidas de IPI sobre móveis, de 5% para 0; de laminados (pisos), de 15% para zero; papel de parede, de 20% para 10%; e de luminárias e lustres, de 15% para 5%.
Fonte: G1 - Economia
Via: CNDL
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