terça-feira, 5 de junho de 2012

BNDES reduz juros para projetos de geração de emprego de empresas

As taxas foram reduzidas de 9,5% para 6% ao ano, para micro e pequenas empresas, e para 6,5%, para companhias de porte médio.


O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) reduziu os juros cobrados de empresas para o financiamento de projetos que ajudem a gerar emprego e renda, dentro do programa BNDES Progeren.

As taxas foram reduzidas de 9,5% para 6% ao ano, para micro e pequenas empresas, e para 6,5%, para companhias de porte médio. No caso das grandes empresas, a taxa passou de 10% para 8% ao ano.

A medida foi tomada de forma complementar à iniciativa do governo federal de estimular os investimentos na economia brasileira.

De acordo com o banco, o programa vai operar na modalidade indireta e as taxas serão acrescidas da remuneração do agente financeiro, a ser negociada entre o tomador final e o banco repassador. O programa terá vigência até 31 de dezembro de 2012 e tem orçamento de R$ 14 bilhões.

As médias empresas de toda a indústria de transformação poderão obter o financiamento. Antes, o crédito só estava disponível para algumas categorias industriais. Para as micro e pequenas, não há limitação. Para as grandes, a restrição continua para alguns segmentos.

Do total de recursos, R$ 3 bilhões serão destinados às grandes empresas, e o restante às micro, pequenas e médias empresas. As micro, pequenas e médias empresas com sede em municípios abrangidos pela área de atuação do FNO (Fundo Constitucional do Norte e FNE (Fundo Constitucional do Nordeste) terão R$ 1,1 bilhão, exclusivamente. O prazo total das operações permanece em 36 meses, incluindo o período de carência de até 12 meses.

DILMA
Reportagem publicada na Folha desta terça-feira informa que a decisão de baixar os juros do BNDES ocorreu por orientação presidencial.

A presidente Dilma convocou ontem reunião de emergência com sua equipe econômica para determinar a elaboração de "medidas efetivas" que destravem os investimentos públicos e estimulem empresas privadas a fim de reativar a economia.

A avaliação é que o governo tem que liderar o processo de investimento e evitar o "desânimo" no setor privado. No primeiro trimestre, os investimentos como um todo no país caíram 1,8%.


Fonte:
Folha - Mercado/ Via CNDL

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