Vamos viver os próximos anos uma avalanche de modismos e tendências a levar para a Web grande parte das transações comerciais
A Copa de 2014 vai
gerar um incrível movimento e iniciativas de fomento ao comércio
eletrônico de todas as partes, vamos viver os próximos anos uma
avalanche de modismos e tendências a levar para a Web grande parte das
transações comerciais, utilizando-se cada dia mais de novos meios de
pagamentos e novas formas de compras, que vão atuar principalmente sobre
as plataformas do celular, dos tablets e da TV a cabo.
Todos
serão afetados, sem nenhuma restrição. A rapidez como reagimos e nos
adaptamos aos novos tempos é que será definitiva para o sucesso ou a
queda das vendas.
O Brasil precisa dar um salto tecnológico
rápido em termos de infraestrutura tecnológica, pois devido a sua
extensão intercontinental e de suas deficiências em infraestrutura
aeroportuária, portuária rodoviária e de segurança pública e saúde, pois
tudo isso pode colocar em xeque todos os esforços de organizar uma Copa
do Mundo, com graves problemas para a sociedade e sua normalidade.
Somente
com banda larga e conectividade com cobertura nacional, vamos conseguir
minimizar os problemas existentes e que se potencializarão em tempos de
Copa do Mundo, com a chegada de mais de 1,5 milhão de visitantes ao
Brasil e nas cidades-sede da Copa.
Os visitantes, turistas
brasileiros e estrangeiros da Copa de 2014 tem um perfil de usuário de
smartphones e tablets, navegador na Web e comprador online, portanto,
vão buscar nestes meios e mídias, as informações de hotéis, locais de
compras, restaurantes, passeios turísticos, dicas e orientações sobre as
cidades.
Os gestores da Copa de 2014 têm também um papel
importante em fomentar e propor aos administradores públicos dos estados
e municípios, através dos Secretários de Copa, governadores e
prefeitos, a implementar e disponibilizar a Internet pública nas
cidades-sede da Copa de 2014, principalmente e no mínimo.
Se
preocupar com infraestrutura tecnológica não é mais uma questão de
desenvolvimento, trata-se agora de manutenção dos padrões mínimos da
economia, pois imaginem milhares de pessoas, estrangeiros acessando a
Web de um mesmo local ou cidade, comerciantes e lojistas com sistemas de
cartão de crédito caindo durante seus atendimentos, celulares que não
funcionam ou com sinal e transmissão ruim de voz e dados.
Imaginem
voos sendo cancelados e atrasando nos aeroportos e a falta de
conectividade impedindo das pessoas de se reprogramarem e fazerem
contatos Calcule a dificuldade de encontrar pousadas e pequenos hotéis,
passeios e serviços turísticos, que já não sejam aquelas conhecidas.
Estudos
apontam para um número muito maior de opções em pousadas e hotéis, que
se incluídos digitalmente na Web, poderão aliviar a pressão da falta de
ofertas, melhorando o preço (concorrência) e criando mais oportunidades
de negócios e desenvolvimento econômico.
Sabemos do potencial do
artesanato brasileiro e o Sebrae tem feito um excepcional trabalho de
suporte e ajuda na profissionalização deste segmento, mas muito mais
ainda pode ser feito muito com a inclusão digital do artesanato no
e-commerce.
Recentemente estive na Fenearte, maior evento de
artesanato do país, onde fiquei encantado com a quantidade e qualidade
do artesanato brasileiro, mas ao mesmo tempo pude observar a falta de
uma ação de cooperativismo digital, que permitiria vender aquelas
"joias" culturais e de decoração, muito valorizadas em todo o mundo, com
pelo menos o dobro do valor vendido no Brasil.
Disponibilizar
serviços e produtos na Web, criar formas alternativas de vender e se
relacionar não é mais uma novidade ou inovação, trata-se de uma forma de
manter-se vivo no mundo dos negócios. Para se diferenciar da
concorrência será preciso, ai sim, inovar pra valer, criar formas de se
comunicar e se relacionar com os consumidores, captando as oportunidades
do ambiente onde este consumidor está e oferecendo comodidades e
rapidez de resposta.
Andar em grupo e acompanhar as tendências de
forma coletiva é a melhor forma de não embarcar em ideias e soluções
equivocadas. Foi pensando assim e com a visão que devemos criar um
ambiente para as mudanças que a CNDL e as demais entidades apoiadoras,
criaram o Projeto ECOM.
Colocamos a disposição da sociedade
brasileira o Projeto ECOM, que em 2012 realizará o II Seminário NACIONAL
de Comércio Eletrônico, Meios de Pagamentos e Negócios na Web + I
Workshop de Redes e Mídias Sociais, uma iniciativa de informação,
formação e capacitação profissional, da CNDL (Confederação Nacional dos
Dirigentes Lojistas) e da Digital Consulting Brasil, contando aindacom
apoio do SEBRAE, Caixa Econômica Federal e grandes corporações
brasileiras. Um megaevento que pretende ajudar o Brasil a se preparar
para receber a Copa de 2014.
www.ecom2012.com.br
Como mencionou o escritor português Fernando Pessoa, "Navegar é preciso...", hoje mais do que nunca na Web.
Por
Marcelo Castro - Diretor-Geral do Projeto ECOM 2012, Marcelo Castro é
empresário, sócio-diretor da Digital Consulting Brasil e da Discovery
Corporate Consulting Brasil. Especialista em marketing estratégico,
tecnologia da informação e comunicação corporativa. Graduado em
Administração de Empresas, Marketing e Economia, com especialização pela
Universidade de Saint Paul-MN-USA, Jornalismo pela Universidade
Anhembi-Morumbi-SP. Membro de diversos Conselhos de Administração de
Empresas no Brasil e Business Advisor da União Europeia (EU), Diebold
Brasil e T-Systems (Deutsche Group e Deutsche Telekom), é membro do
Conselho da CNDL - Projeto Copa 2014.
Fonte: Incorporativa online
Via: CNDL