quinta-feira, 31 de maio de 2012

Redução dos juros é marco para Brasil pós-ditadura, diz CNDL

Os lojistas avaliam que a sétima baixa consecutiva na Selic é um movimento acertado diante de um cenário de elevado risco externo


A redução da taxa básica de juros pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central é um marco para o Brasil pós-ditadura, que terá, pela primeira vez desde 1986, uma taxa de juro real mais próxima à praticada em países de economias maduras, por volta de 2,8% a.a., conforme avalia a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas).
Os lojistas avaliam que a sétima baixa consecutiva na Selic, que está em processo de queda desde agosto de 2011, é um movimento acertado diante de um cenário de elevado risco externo, que pode vir a se intensificar caso se confirme a saída da Grécia da zona do euro, o que pode levar o mundo a uma nova rodada de desconfiança nos mercados e baixo crescimento global.
Conforme avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, a decisão do Banco Central em seguir com a política de redução dos juros básicos também abre espaço para que as instituições públicas e privadas deem sequência ao movimento de baixas dos spreads bancários. “Esse novo corte da Selic é um estímulo ao mercado doméstico, o que é boa notícia não só para o governo como para nós, lojistas, porque com juros menores efetivamente sobra mais dinheiro no bolso das pessoas para gastarem no consumo”, disse.
O dirigente lojista também ressaltou ainda que a condição de juro real baixo está sendo alcançada do jeito certo, ou seja, com juros baixos e inflação sob controle. “O cenário econômico de 2012, ainda que seja de baixo crescimento econômico, é um pouco melhor do que vivemos no primeiro semestre do ano passado, quando o País cresceu pouco e ainda teve de conviver com juros altos e uma inflação galopante”, apontou Pellizzaro Junior.

 Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Prazo para entrega da declaração do MEI termina na quinta-feira

Até as 12h desta terça, 1 milhão de declarações foram entregues. Multa mínima por atraso é de R$ 50.

O prazo para a entrega à Receita Federal da Declaração Anual do Microempreendedor Individual (DASN-SIMEI), relativa ao ano-calendário 2011, termina na quinta-feira (31).

De acordo com o Fisco, até as 12h desta terça, foram entregues 1,096 milhão de declarações. O número corresponde a cerca de 60% do total de empreendedores obrigados à entrega, diz a Receita.

A multa pela apresentação a partir de 1º de junho é de 2% ao mês sobre o valor dos tributos calculados, limitados a 20%. A multa mínima é de R$ 50.

No momento da apresentação em atraso a multa é gerada automaticamente juntamente com o recibo de entrega. Caso seja quitada em até 30 dias após a entrega, a multa é reduzida em 50%, lembra a Receita.

Todas as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) que se encontravam como optantes pelo Simples Nacional, em algum período, partir de 1º de julho de 2007 até o final de 2011 são obrigadas a declarar.

A entrega deve ser feita exclusivamente por meio do site do Simples Nacional.

Fonte: G1
Via: CNDL

terça-feira, 29 de maio de 2012

Revista Dirigente Lojista

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Fonte: CNDL

Cartão de crédito concentra 74% das dívidas de famílias

Do total de famílias brasileiras que, no mês de maio, estavam endividadas, 74,8% disseram estar devendo no cartão de crédito.


Do total de famílias brasileiras que, no mês de maio, estavam endividadas, 74,8% disseram estar devendo no cartão de crédito. Motivo pelo qual essa modalidade de pagamento foi apontada como a principal dívida das famílias no período pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), nesta terça-feira.

Os carnês de loja aparecem na mesma pesquisa como o segundo tipo de dívida mais citado. Eles foram apontados por 20,4% dos consumidores endividados. Em terceiro lugar vem o crédito pessoal, citado por 13,3%.

Entre as famílias com renda de até 10 salários mínimos (até R$ 6.220,00), o cartão de crédito esteve ainda mais presente entre as dívidas, sendo apontado por 75,2% dos entrevistados. O carnê de loja ficou em segundo lugar entre os principais tipos de dívida, apontado por 21,1% dos que se incluem nessa faixa de renda, enquanto o crédito pessoal foi citado por 13,4% dos entrevistados.


Fonte:
Estadão
Via CNDL

sábado, 26 de maio de 2012

CDL REALIZOU REUNIÃO ORDINÁRIA NESTA SEXTA FEIRA, 25/05

A presidente da CDL de Patu Jaíza Dantas, enviou CONVITE a todos os sócios para uma reunião ordinária que ocorreu na noite desta sexta feira, 25 de maio, na sede do Sindicato Patronal de Patu, mas apenas seis sócios e os funcionários Francisco Claudemir e Valdiclébia compareceram a reunião.

A reunião ordinária teve como pauta principal a ampliação da sede da CDL, que em decorrência do acidente sofrido pelo pedreiro, a obra está paralisada e a promoção de final de ano da CDL. 

Segundo a presidente da CDL, as reuniões ordinárias da entidade voltarão a ocorrer na penúltima semana de casa mês, em data a ser comunicada aos sócios com antecedência. 

Quanto a promoção de final de ano da CDL de Patu, ficou definido que será formada uma comissão para estudar a viabilidade da realização este ano.  Já foram realizadas sete (07) edições da promoção de final de ano da CDL de Patu e com certeza ajudou a alavancar às vendas de final de ano das lojas participantes, principalmente para quem soube explorar comercialmente a possibilidade do seu cliente ser sorteado em algum prêmio, até mesmo uma motocicleta zero quilômetro, já que nas últimas edições da promoção o prêmio principal foi uma moto zero quilômetro.

Lamentamos a ausência dos sócios nas reuniões, mas esperamos que com a retomada das reuniões mensais, a participação possa evoluir, já que a CDL de Patu conta com mais de 100 associados. 



Veja as imagens: 
 Apesar do convite ter sido enviado a todos os sócios, apenas seis compareceram.

 Jaíza Dantas - Presidente CDL de Patu

Fotos: PatuNews
Fonte: PatuNews

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dia da Liberdade de Impostos é comemorado esta sexta-feira em todo o Brasil

O Dia da Liberdade de Impostos tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre os valores em tributos embutidos nos preços dos produtos.


O brasileiro irá comemorar esta sexta-feira, 25 de maio, o Dia da Liberdade de Impostos, data simbólica que marca a época do ano em que o contribuinte consegue quitar o pagamento de impostos, taxas e contribuições ao Estado, podendo assim usufruir dos seus rendimentos na sua integralidade.

A campanha é uma iniciativa da CDL Jovem (Câmara de Dirigentes Lojista Jovem), uma diretoria institucional da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), entidade que representa mais de 800 mil comércios nos 26 estados e no Distrito Federal.

Vinte unidades da federação terão ações específicas realizadas por (CDLs) Câmaras de Dirigentes Lojistas, entre elas Distrito Federal, Amazonas, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.

O Dia da Liberdade de Impostos tem como objetivo conscientizar a sociedade sobre os valores em tributos embutidos nos preços dos produtos. Na data, os impostos que incidem sobre o consumo serão recolhidos e custeados na sua integralidade pelos empresários participantes da campanha, que repassarão ao consumidor as mercadorias a preço isento de imposto.

Na maior parte dos estados, a ação é baseada na venda de combustíveis com isenção de impostos. Em Brasília, o posto participante da campanha irá oferecer 30 mil litros de gasolina a R$ 1,77 por litro, bem abaixo do preço médio praticado pelos postos da cidade, na casa dos R$ 2,88, uma economia para o consumidor de 38,54%, ou R$ 1,11 por litro abastecido. O abastecimento é limitado a 20 litros por veículo.

O Dia da Liberdade de Impostos também terá adesão de bares e restaurantes de Brasília, que venderão pratos com descontos de 32%. Em Belo Horizonte, consumidores terão a oportunidade de comprar de brinquedos a materiais de construção com isenção total de impostos, além de também poderem abastecer seus carros pagando mais barato.

Em Manaus, outro posto irá ofertar 10 mil litros de gasolina para 500 automóveis, limitado a 20 litros por carro, ao preço de R$1,90 o litro. Em Mato Grosso do Sul, além de gasolina, será possível comprar também gás de cozinha em postos de Dourados e Campo Grande. Em Natal, no Rio Grande do Norte, restaurantes que participam da ação irão vender pratos com isenção de impostos ao consumidor.

O Dia da Liberdade de Impostos é uma campanha realizada anualmente pela Coordenação Nacional da CDL Jovem junto às entidades integrantes do movimento lojista.

 Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL

quinta-feira, 24 de maio de 2012

REUNIÃO DA CDL



CONVITE:


            Convidamos V. S.ª, para participar de uma reunião da CDL, nesta sexta dia 25 de maio de 2012, às 19h30min, no SINDICATO PATRONAL, localizado na Rua Pompeu Teixeira, 355 – Centro – Patu-RN. Na oportunidade estaremos tratando dos seguintes assuntos:


            1º - 2ª Etapa Construção da CDL           
            2º - Promoção da CDL
            3º - Outros assuntos do Interesse da Classe Lojista.

            A sua presença é muito importante.



Jaiza Dantas dos Santos
Presidenta

              

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Quase 50% das médias empresas brasileiras investem "nada" ou "quase nada" em inovação

Empresas têm seu potencial inovador afetado por desconhecerem incentivos fiscais e realizarem poucas parcerias com universidades e institutos de pesquisas
Divulgação
                                            Divulgação
 Um recente estudo da Fundação Dom Cabral (FDC) revela que 46% das empresas brasileiras de médio porte  investem ‘nada’ ou ‘muito pouco’ em inovação. A maior dificuldade dos empresários para desenvolver práticas inovadoras é justificada pela falta de informações sobre o tema. De acordo com a pesquisa, conduzida pelo Núcleo Bradesco de Inovação da FDC com 150 empresas com faturamento entre R$ 16 milhões a R$ 90 milhões, 48,9% das organizações de médio porte desconhecem programas de incentivo nesta área e, em consequência disso, cerca de 79,8% das empresas não usam incentivos fiscais para inovar.
O fraco desempenho das empresas brasileiras também é justificado pela falta de parcerias com universidades e institutos - uma prática mais disseminada em países da Europa e nos Estados Unidos. Segundo a pesquisa,  69,4% dos consultados não uniou esforços com quem estuda a fundo o assunto.
A falta de aptidão das empresas nacionais de médio porte para lidar com o desafio é legitimada por outro dado da pesquisa:  29% delas afirmam que a inovação não está nem na ideologia da empresa.
De acordo com a FDC, a pesquisa aponta ainda que o potencial inovador das médias empresas brasileiras é afetado por barreiras como cultura conservadora, em que não há espaço para inovar; aversão da empresa ao risco; falta de incentivo para ideias inovadoras; e cultura rígida, hierarquizada e burocratizada.
“Muitas empresas de médio porte não possuem uma direção clara da inovação em sua estratégia empresarial, sendo que a ausência do conhecimento do papel da inovação pode ser apontada como o principal motivo para esse baixo envolvimento. A criação de uma cultura para inovação, portanto, é essencial para que o empresariado enxergue valor na inovação, como forma de trazer ganhos competitivos para a empresa”, diz Fabian Salum, professor do Núcleo Bradesco de Inovação e coordenador do estudo.
A pesquisa mostra que somente 2,01% do faturamento anual das empresas consultadas são investidos em atividades de inovação.

Fonte: Estadão PME

Brasil responde por 59% do comércio eletrônico da América Latina

23/05/12 - Geral

Brasil e América Latina mostraram significativo crescimento em vendas no e-commerce nos últimos dois anos

Ao crescer 43% entre 2010 e 2011, o comércio eletrônico brasileiro chegou a US$ 25 bilhões de dólares no ano passado - mais da metade (59,1%) de todas as transações comerciais on-line da América Latina.

Bastante atrás do país, em segundo lugar ficou o México, com apenas 14,2%. Os países caribenhos vêm em seguida, com 6,4%, seguidos de Argentina (6,2%), Chile (3,5%), Venezuela (3,3%), América Central (2,4%), Colômbia (2%) e Peru (1,4%).

O estudo, encomendado pela Visa, mostra que a alta de 43% em apenas um ano fez do Brasil o primeiro país latino-americano onde as vendas on-line ultrapassaram 1% do próprio PIB.

A empresa responsável pelo levantamento, América Economia Intelligence, diz que Brasil e América Latina mostraram significativo crescimento em vendas no e-commerce nos últimos dois anos.

Entre os fatores, determinantes, estão a maior segurança e confiança no momento da compra, as plataformas de negociação em novos canais (como o comércio em redes sociais), as reformas governamentais que incentivaram a a atividade, além de um maior uso dos meios de pagamentos eletrônicos (como os cartões de crédito).


Fonte: Folha.com

Via: CNDL

terça-feira, 22 de maio de 2012

Redução de tributos e aumento de crédito são injeção de ânimo para consumidor

22/05/12 - CNDL

A avaliação é feita pela CNDL e SPC Brasil

A CNDL, entidade que representa mais de 800 mil comércios em todo o País, avalia como bastante positivo o pacote de desonerações e estímulo à tomada crédito e consumo interno, anunciado esta segunda-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

Conforme avalia o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, as medidas, que deverão vigorar até inicialmente o fim de agosto deste ano, devem produzir impacto bastante positivo no varejo já a partir de junho, culminando em vendas maiores no do Dia dos Namorados, já na primeira quinzena do mês.

“A expectativa é que a data mostre um dinamismo melhor do varejo, compensando em parte uma pequena frustração que tivemos com as vendas do Dia das Mães, que, apesar de ser a segunda melhor data do varejo para o ano, vieram na ordem de 4% maiores, a despeito de uma previsão inicial de um crescimento de pelo menos 5% feita pela CNDL e pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito)”, disse o dirigente lojista.

O presidente do SPC Brasil, Roberto Alfeu, que acompanhou de perto o resultado menor de vendas em maio, também destacou especial atenção à parte do pacote que trata da redução de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para todo tipo de financiamento ao consumo, que deverá incentivar um maior volume de transações e ampliar a capacidade do empresário em conceder crédito para operações no varejo. “Essa redução de 2,5% para 1,5%, ainda que tímida, já deverá ser sentida muito em breve no comércio, porque ela ocorre simultaneamente com a redução de juros dos bancos públicos e privados, o que é um grande incentivo ao consumo interno”, destacou.

Os dirigentes lojistas ressaltaram ainda que as medidas anunciadas efetivamente para as montadoras, com redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para até 0% no caso de veículos produzidos no país de até 1 mil cilindradas, terão efeito benigno também para o comércio como um todo, porque garantirão um melhor ambiente econômico interno, a exemplo do que ocorreu em 2010, quando, após uma série de medidas similares adotadas em 2009, o País alcançou sua maior taxa de crescimento pós-democracia, na ordem de 7,5%.

“Torcemos para que essas medidas sejam estendidas pelo menos até dezembro, e que os agentes beneficiados por elas, como montadoras e bancos, reduzam efetivamente o custo dos seus produtos para o consumidor. É um estímulo ao crescimento e uma resposta eficaz no combate à crise financeira externa”, disse o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior.

“Há uma grande expectativa de fazer de 2012 um novo 2010, com crescimento e distribuição de renda, mas com uma grande diferença: inflação sob controle. As medidas anunciadas pela equipe econômica vão justamente nesse sentido, porque além de incentivarem o consumo, privilegiam também uma redução de preços ao consumidor, gerando uma herança benigna muito bem vinda para a inflação”, destacou o presidente do SPC Brasil, Roberto Alfeu.

Os dirigentes lojistas também se disseram muito otimistas com o impacto do pacote na massa salarial e na geração de empregos no mercado de trabalho, que serão os principais pilares econômicos de sustentação do crescimento interno, a exemplo do que ocorreu entre 2003 e 2007. “Essa é uma resposta adequada às pressões externas que o Brasil está sofrendo, com esse impasse na Grécia e a indefinição de um crescimento mais vigoroso nos países compradores e parceiros do Brasil no mercado externo”, disse Alfeu.

 Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mercado mantém Selic em 8% em 2012 e reduz PIB a 3,09%

O relatório anterior do Banco Central previa crescimento do PIB em 3,20%

Documento mostrou ainda que o mercado continua acreditando que o BC reduzirá a Selic dos atuais 9% ao ano
São Paulo - Diante dos sinais de fraqueza e até do governo de que a atividade não se recuperou bem ainda, o mercado reduziu a previsão para o crescimento da economia brasileira neste ano, ao mesmo tempo em que manteve a estimativa para a Selic em 2012, com os especialistas prevendo mais cortes no futuro, de acordo com relatório Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira.
A previsão é de que a taxa básica de juros do país -hoje a 9 por cento ao ano- encerrará 2012 a 8 por cento, e que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá 3,09 por cento, ante 3,20 por cento no relatório da semana passada.
O documento mostrou ainda que o mercado continua acreditando que o BC reduzirá a Selic para 8,50 por cento na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em maio.
Para 2013, as contas dos agentes consultados pelo BC melhoraram sobre o PIB, com expansão de 4,50 por cento agora, ante 4,30 por cento no último relatório. Para a Selic, o mercado reduziu sua expectativa em 0,25 ponto percentual, para 9,50 por cento ao ano no final de 2013.
"Observamos que o primeiro trimestre deve ter sido muito fraco em termos de crescimento, pois todos os indicadores antecedentes apontam nessa linha. Então o mercado foi forçado a revisar para baixo suas estimativas. E essa é uma tendência que deve continuar nas próximas apurações (do Focus)", explicou a economista da Tendências Alessandra Ribeiro.
Segundo ela, a consultoria reduziu sua previsão de crescimento de 3,2 por cento para 2,5 por cento em 2012.
A flexibilização da política monetária é uma das armas usadas pelo governo para estimular o crescimento econômico. Até então, o objetivo era garantir uma expansão na casa de 4 por cento do PIB neste ano. Entretanto, já há avaliações dentro da própria equipe econômica da presidente Dilma Rousseff de que a expansão pode ser bem mais modesta, perto de 3,2 por cento.
Um sinal de alerta surgiu na semana passada para a economia brasileira. O BC divulgou na sexta-feira que o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de sinalizador do PIB, desacelerou para uma alta de 0,15 por cento no primeiro trimestre deste ano ante o anterior.
Entre outubro e dezembro passados o indicador havia mostrado expansão de 0,20 por cento sobre o trimestre imediatamente anterior. .
Ao lado da produção industrial, esse foi um dos fatores citados pela economista da Tendência para explicar as expectativas piores para a expansão do PIB. Em março, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial havia recuado 0,5 por cento frente a fevereiro, fechando o primeiro trimestre do ano também com perdas de 0,5 por cento sobre o quarto trimestre de 2011.
"Fica difícil sustentar um número acima de 3 por cento (do PIB), mesmo com todos os estímulos, pois existe um cenário de incerteza externa potencializado por um cenário de incertezas internas", completou Alessandra.
O governo mantém em aberto o caminho para mais reduções na Selic ao deixar claro que o recente movimento de alta da inflação não preocupa e ao rejeitar que isso possa prejudicar o cumprimento da meta de inflação neste ano, cujo centro está estipulado em 4,5 por cento.
Em abril, o Copom reduziu a taxa em 0,75 ponto percentual, para os atuais 9 por cento ao ano, menor nível desde abril de 2010, quando passou de 8,75 por cento ao ano -menor patamar histórico- para 9,50 por cento.
Para a inflação, as estimativas apontam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará este ano em 5,21 por cento, frente aos 5,22 por cento vistos no relatório da semana passada. Entretanto, para 2013 a expectativa foi elevada de 5,53 por cento na semana passada para 5,60 por cento, o que foi considerado também um ponto de destaque.
"Existe uma perda de fôlego da atividade econômica, mas a inflação continua bastante rígida. Isso é um ponto de preocupação, porque se estivéssemos em um processo de aceleração da economia a inflação estaria muito mais para cima", avaliou o economista chefe da Austing Rating Alex Agostini.
Ainda segundo o Focus, a taxa de câmbio prevista pelo mercado para o fim de 2012 é de 1,85 real por dólar, inalterado ante a semana passada, apesar de a moeda norte-americana estar acima dos 2 reais e o próprio BC já ter feito uma intervenção para segurar mais altas.

Fonte: Exame.com