A maioria dos consumidores brasileiros ainda não
tem o hábito de poupar regularmente. Uma pesquisa divulgada no fim do
mês passado, pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil),
revelou que apenas quatro em cada 10 pessoas (39%) realizam aplicações
periódicas. E, das que o fazem, 90% apostam somente na caderneta de
poupança. Mas, em tempos de inflação com tendência de alta, é importante
que esses investidores fiquem atentos. Em novembro, enquanto o Índice
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a base do sistema de metas
da inflação, aumentou 0,60%, o rendimento da caderneta ficou abaixo
disso, tanto para a nova (0,41%) quanto para a velha (0,50%).
A preferência pela poupança se deve à segurança
que essa forma de reservar dinheiro oferece ao aplicador que quer ter
uma quantia para ser prontamente acessada em situações emergenciais, de
acordo com a CNDL. "A
caderneta ainda é considerada o melhor investimento para quem tem pouco
recurso para guardar. A simplicidade, a isenção do Imposto de Renda e a
liquidez são os principais fatores para essa escolha", explica o
economista Roberto Luis Troster. É o caso da microempresária Neide
Barbosa, 44 anos, que resguarda dessa forma o que sobra no mês. "Já
investi em fundos e até em ações. Mas, hoje, prefiro a caderneta porque
não sei o dia de amanhã", conta ela.
Fonte: correiobraziliense.com.br
Fonte: correiobraziliense.com.br
Via: spcbrasil
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