O comércio varejista aprova com
ressalvas a iniciativa do Governo Federal de implementar o Programa
Minha Casa Melhor, que deve disponibilizar uma linha de financiamento de
R$ 18,75 bilhões para a compra de móveis, eletrodomésticos da linha
branca e computadores em todo país.
Na avaliação da CNDL (Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas), entidade que agrega mais de 800 mil
pontos de vendas em todo o território brasileiro, o programa deve
alavancar a economia, impulsionando a atividade industrial e varejista
brasileira, sobretudo o setor de móveis e eletrodomésticos da linha
branca, que atualmente passa por dificuldades.
No entanto, na avaliação do presidente
da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, muitas cidades brasileiras não terão
comerciantes capacitados a concluir a venda, tendo em vista que nem
todas as empresas possuem credenciamento via Redecard, única operadora
autorizada a realizar as transações pelo programa Programa Minha Casa
Melhor. “A medida praticamente obriga todos os empresários do segmento a
operarem por uma única credenciadora. Acredito que outras operadoras
deveriam ter sido credenciadas, com o intuito de aumentar ainda mais a
abrangência do programa”, explica Pellizzaro Junior.
Além disso, o líder do movimento lojista
explica que a relação de exclusividade com a Caixa Econômica Federal
também restringe a capilaridade do benefício. “Para participar do
programa, o empresário tem que ser necessariamente correntista da Caixa,
que atualmente possui 2.229 agências, sendo que o Brasil possui 5.564
municípios. Quer dizer, outros bancos também poderiam operar a linha de
crédito para aumentar ainda mais a efetividade deste benefício”, disse.
Fonte2: Assessoria de Imprensa da CNDL
Via: FCDL/RN
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