quinta-feira, 4 de outubro de 2012

71% devem presentear no Dia das Crianças, diz pesquisa


Estudo SPC Brasil revela que roupas, bonecas e carrinhos de controle remoto serão os presentes mais vendidos; lojistas prevêem um crescimento de 6,5% nas vendas de 2012


Estudo encomendado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), realizado nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal, revela que 71% dos consumidores devem comprar presentes para o Dia das Crianças, comemorado no próximo dia 12. Ansiosos pela data, tão expressiva que em termos de vendas supera o Dia dos Namorados, os comerciantes pretendem lucrar mais do que no ano passado e manter as lojas cheias até o Natal. “Prevemos um crescimento de 6,5% nas vendas em relação a 2011”, avalia o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Jr.

A procura pelo presente da criançada deve se intensificar a partir desta semana, principalmente no sábado e no domingo, fim de semana que antecede o Dia das Crianças. A pesquisa mostra que 74% dos consumidores entrevistados deixaram para fazer as compras em cima da hora, no começo de outubro. “Isso se deve ao fato de que a maioria dos trabalhadores espera o pagamento cair na conta para comprar o presente”, explica o economista do SPC Brasil, Nelson Barrizzelli.

De acordo o estudo, os itens mais procurados pelos brasileiros serão roupas (22%), bonecas (21%) e carrinhos de controle remoto (13%). E mais: 80% dos brasileiros estão dispostos a comprar os presentes a vista. Estas compras serão feitas predominantemente com dinheiro (63%), cartão de débito (5%) ou com cartão de crédito em uma única parcela (12%). Quando perguntados sobre quanto pretendiam gastar com o presente neste ano, 35% declararam valores entre R$ 50 e R$ 100, 25% entre R$ 50 e R$ 100 e 27% disseram que iriam gastar mais de R$ 100.

A pesquisa também detectou uma ligeira tendência pela compra dos produtos em lojas de shopping centers (40%) em comparação com as lojas de rua (38%). “No entanto, essa preferência é ainda mais acentuada entre consumidores das classes A e B (53%) do que entre pessoas das classes C e D (29%)”, ressalta Barrizzelli.

Metodologia
A pesquisa, encomendada pelo SPC e realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) entrevistou 919 consumidores de todas as capitais do Brasil, gerando um erro máximo de 3,2% e confiança de 95%. A alocação amostral para cada capital foi proporcional ao tamanho da População Economicamente Ativa (PEA), de acordo com os parâmetros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL


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