Estudo SPC Brasil revela que
roupas, bonecas e carrinhos de controle remoto serão os presentes mais
vendidos; lojistas prevêem um crescimento de 6,5% nas vendas de 2012
Estudo encomendado
pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), realizado nas 26
capitais brasileiras e no Distrito Federal, revela que 71% dos
consumidores devem comprar presentes para o Dia das Crianças, comemorado
no próximo dia 12. Ansiosos pela data, tão expressiva que em termos de
vendas supera o Dia dos Namorados, os comerciantes pretendem lucrar mais
do que no ano passado e manter as lojas cheias até o Natal. “Prevemos
um crescimento de 6,5% nas vendas em relação a 2011”, avalia o
presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque
Pellizzaro Jr.
A procura pelo presente da criançada deve se
intensificar a partir desta semana, principalmente no sábado e no
domingo, fim de semana que antecede o Dia das Crianças. A pesquisa
mostra que 74% dos consumidores entrevistados deixaram para fazer as
compras em cima da hora, no começo de outubro. “Isso se deve ao fato de
que a maioria dos trabalhadores espera o pagamento cair na conta para
comprar o presente”, explica o economista do SPC Brasil, Nelson
Barrizzelli.
De acordo o estudo, os itens mais procurados pelos
brasileiros serão roupas (22%), bonecas (21%) e carrinhos de controle
remoto (13%). E mais: 80% dos brasileiros estão dispostos a comprar os
presentes a vista. Estas compras serão feitas predominantemente com
dinheiro (63%), cartão de débito (5%) ou com cartão de crédito em uma
única parcela (12%). Quando perguntados sobre quanto pretendiam gastar
com o presente neste ano, 35% declararam valores entre R$ 50 e R$ 100,
25% entre R$ 50 e R$ 100 e 27% disseram que iriam gastar mais de R$ 100.
A
pesquisa também detectou uma ligeira tendência pela compra dos produtos
em lojas de shopping centers (40%) em comparação com as lojas de rua
(38%). “No entanto, essa preferência é ainda mais acentuada entre
consumidores das classes A e B (53%) do que entre pessoas das classes C e
D (29%)”, ressalta Barrizzelli.
Metodologia
A
pesquisa, encomendada pelo SPC e realizada pela Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG) entrevistou 919 consumidores de todas as capitais
do Brasil, gerando um erro máximo de 3,2% e confiança de 95%. A alocação
amostral para cada capital foi proporcional ao tamanho da População
Economicamente Ativa (PEA), de acordo com os parâmetros do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Assessoria de Imprensa da CNDL |
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