sábado, 27 de abril de 2013

Mantega diz em reunião com empresários que inflação vai cair

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o ministro assegurou que a economia crescerá no primeiro trimestre frente aos últimos três meses de 2012

O ministro da Fazenda, Guido Mantega 

Guido Mantega: "A inflação vai cair no Brasil, pois temos condições perfeitas para reduzi-la", disse o ministro da Fazenda

São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta sexta-feira em São Paulo durante uma reunião com empresários que a inflação cairá no país, após ter ultrapassado em março o teto de 6,5% previsto pelo Governo.
"A inflação vai cair no Brasil, pois temos condições perfeitas para reduzi-la", como a baixa das matérias-primas e dos alimentos, asseverou Mantega na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
"Por isso nós estamos com a inflação caindo no país", comentou o ministro, sem detalhar sobre quando o Brasil voltará à meta de 6,5% prevista pelo Banco Central (BC).
Os analistas do mercado financeiro ratificaram sua previsão de que a economia brasileira crescerá este ano 3% e baixaram suas projeções para a inflação, que situaram em 5,68% em 2013, segundo revelou esta semana um boletim de economistas independentes consultados pelo BC.
Mantega justificou também a alta de um quarto de ponto percentual da taxa básica de juros Selic, que na semana passada subiu de 7,25% para 7,50%, e segundo a autoridade monetária a alta obedeceu ao fator inflacionário.
O interesse "real" no Brasil, segundo Mantega, "ainda é um dos mais baixos nos últimos tempos", embora tenha evitado se manifestar sobre uma possível redução da taxa Selic.
"Não vamos falar das oscilações a curto prazo, que sempre haverão, do que estou falando é dos juros para o investimento", continuou Mantega.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), Mantega assegurou que a economia crescerá no primeiro trimestre frente aos últimos três meses de 2012.
"Vamos ter um PIB maior no primeiro trimestre que no anterior, pois estamos conseguindo crescer apesar das dificuldades internacionais", assinalou o titular da pasta de Economia sem dar números

 Fonte: exame.abril

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